segunda-feira, agosto 29, 2011
sexta-feira, junho 10, 2011
essa infelicidade palpável na cara de cansaço emocional, voz fraca de quem é cansado de ser solitário, mas cheio de inércia, irritante, essa tristeza perversa porque escancarada na cara de quem não quer ver.
quinta-feira, maio 26, 2011
sábado, maio 07, 2011
obliterando o passado para seguir adiante
obliterando o futuro, para seguir adiante
prisioneira do agora, reduzida a viver num momento presente sem fim
obliterando o futuro, para seguir adiante
prisioneira do agora, reduzida a viver num momento presente sem fim
segunda-feira, abril 04, 2011
entre aspas
Lo primero que me preguntó fue “¿dónde estás?” con la alegría de quien piensa que el otro está ahí nomás.
domingo, abril 03, 2011
entre aspas
Se, de fato, nos períodos em que amamos, nossa existência escorre por entre os dedos da natureza como moedas de ouro, as quais ela não sabe reter e deixa escapulir para assim adquirir o que acaba de nascer, então, sem poder esperar ou aguardar qualquer coisa, ela nos lança à vida com mãos cheias.
quinta-feira, março 24, 2011
quinta feira, cinco e trinta e dois.
quinta feira, 05H32, fim de noite e início de dia.
05H32.
Vejo o dia se aproximando.
ontem, bebi demais outra vez. Me embebedei como quando não existia você. Como quando eu me contentava com a felicidade de beber e falar bobagens por aí.
Acho que sentei numa mesa e em duas horas fiz todas as reclamações do mundo que sentia vontade. Voltei pra casa, agarrei o gato, levei de um lado pro outro, de um lado pro outro, como meu brinquedo.
Agora, as 05H38, triste - de ser desagradável, de sentir-me desagradavel, da dor nas costas.
Vejo a solidão se aproximando.
Marquei outra cerveja pra hoje. Essa com um ex-amor.
Estou perdida.
Aqui ainda é noite e nenhum raio de luz se antecipa a minha janela.
Estou perdida, meu amor. Você. Onde está?
Antevejo a partida, outra vez. Antevejo a partida, a partilha.
gaguejo diante dos movimentos, das palavras. Gaguejo diante da vida que - não sei. Talvez virá. Talvez ficará na noite que vai. Não creio. Como alguém pode ter certeza esses dias?
Sigo - banho, xampú, sabonete. Pão, alguém comprou pão?
Lucinha, pão?
Hã? - Lucinha desperta.
as oito, estarei com sono outra vez.
05H32.
Vejo o dia se aproximando.
ontem, bebi demais outra vez. Me embebedei como quando não existia você. Como quando eu me contentava com a felicidade de beber e falar bobagens por aí.
Acho que sentei numa mesa e em duas horas fiz todas as reclamações do mundo que sentia vontade. Voltei pra casa, agarrei o gato, levei de um lado pro outro, de um lado pro outro, como meu brinquedo.
Agora, as 05H38, triste - de ser desagradável, de sentir-me desagradavel, da dor nas costas.
Vejo a solidão se aproximando.
Marquei outra cerveja pra hoje. Essa com um ex-amor.
Estou perdida.
Aqui ainda é noite e nenhum raio de luz se antecipa a minha janela.
Estou perdida, meu amor. Você. Onde está?
Antevejo a partida, outra vez. Antevejo a partida, a partilha.
gaguejo diante dos movimentos, das palavras. Gaguejo diante da vida que - não sei. Talvez virá. Talvez ficará na noite que vai. Não creio. Como alguém pode ter certeza esses dias?
Sigo - banho, xampú, sabonete. Pão, alguém comprou pão?
Lucinha, pão?
Hã? - Lucinha desperta.
as oito, estarei com sono outra vez.