sexta-feira, abril 17, 2009

É que o meu corpo estremece todo quando penso que você é livre pra ir embora.
tremo de pensar que se não te vejo não sei o que fazes.
que todo dia, pode sair porta a fora e não se saberia mais de você. eres dos sem laços. assim como meus cabelos cor de marrom, lisos e escorridos. sem laços.
e voa.

agora, exatamente agora, cometo o mesmo erro conhecido.
fico sem ter o que lhe falar.
quero me libertar. me libertar - digo com gosto e b-e-m-d-e-v-a-g-a-r.

duvido porque começamos isso. duvido onde poderia dar isso.
de onde poderia dar eu.
tenho vontade de correr, debaixo de temporal- que é pra me limpar e rebatizar no mundo da vida, nunca no santo. parar só quando o pé não soubesse voltar.

tem dias que não me suporto, não me sustento, e o me achar pequena ainda me piora mais. percebo meus movimentos e perceboantecedo os teus. tento fechar os olhos, bem forte, que nem criança, para não anteceder nada. não quero anteceder nada, não quero prever nada. quero viver um presente limpo e livre.

eu quero que você me tire daqui - ela disse enquanto ainda dormia.

e eu ia com você a rua inteira, a estrada inteira.
a nossa casa amanhece o sol de um dia novo nesse lugar que criamos.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Este comentário foi removido pelo autor.

1:42 PM GMT-2  
Anonymous sarah said...

Este comentário foi removido pelo autor.

12:03 AM GMT-2  
Anonymous Anônimo said...

Você não o ama e nem parece ter amado o anterior. Mas ama. A quem?

6:41 AM GMT-2  

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