No portão da casa que fora deles por todo esse tempo, ela ainda parou. Largou a mala e a caixa no chão, fazendo um barulho alto.
Algo ali dentro se quebrou.
Olhou a janela, onde a cortina, que ela mesma havia costurado balançava. Sorriu melancólica, lembrando-se como gostava de ver a essa hora a cortina balançando, enquanto o por do sol fazia a gentileza de lhe invadir o quarto.
agora nåo conseguia sentir nenhuma emoção.
Chorou ainda por isso. Diante de tanta frieza que esta pessoa - ela - fitava a sua casa.
Andava tão vazia que so sentia emoção na falta de emoção.
Não sabia o que ele iria pensar de sua carta.
E com o ultimo vento da ultima tarde sentiu tanto medo que não pode se mover. Se sentiu indo embora.
E a esta altura ele ja devia estar indo tambem. Os dois sempre se sentiram muito um ao outro.
Fazendo muito esforço sacou o celular da bolsa e chamou um taxi. A quem mais havia de chamar?
Pos a caixa, a mala e por fim entrou , dando a direçao ao taxista.
o homem dirigiu.
- Como faço para abrir a janela?
nesse instante a janela ja lhe ia pela metade.
que rapido, ela pensou. As coisas...
- Assim esta bom?
- uhum..
resmungou ela, interrompida em mais de suas elocubraçoes
apertava sua mala com força, deixando os dedos vermelhos. Não podia perder a unica identidade que ainda lhe restava.
Ela pos a cabeça para fora e deixou que o vento frio lhe tomasse o rosto. Os cabelos embaraçavam e se enchiam de poeira; ficavam duros.
Assim como os dedos. E tudo mais.
Sentiu que ia paralizar de medo mais uma vez.
Acho que se via presa dentro de algo muito grande. Sem saidas.
Sentiu-se extremamente cansada, apesar do seu dia ter acabado de começar.
Adormecemos. Ali mesmo, com a cabeça pra fora.
m.
Algo ali dentro se quebrou.
Olhou a janela, onde a cortina, que ela mesma havia costurado balançava. Sorriu melancólica, lembrando-se como gostava de ver a essa hora a cortina balançando, enquanto o por do sol fazia a gentileza de lhe invadir o quarto.
agora nåo conseguia sentir nenhuma emoção.
Chorou ainda por isso. Diante de tanta frieza que esta pessoa - ela - fitava a sua casa.
Andava tão vazia que so sentia emoção na falta de emoção.
Não sabia o que ele iria pensar de sua carta.
E com o ultimo vento da ultima tarde sentiu tanto medo que não pode se mover. Se sentiu indo embora.
E a esta altura ele ja devia estar indo tambem. Os dois sempre se sentiram muito um ao outro.
Fazendo muito esforço sacou o celular da bolsa e chamou um taxi. A quem mais havia de chamar?
Pos a caixa, a mala e por fim entrou , dando a direçao ao taxista.
o homem dirigiu.
- Como faço para abrir a janela?
nesse instante a janela ja lhe ia pela metade.
que rapido, ela pensou. As coisas...
- Assim esta bom?
- uhum..
resmungou ela, interrompida em mais de suas elocubraçoes
apertava sua mala com força, deixando os dedos vermelhos. Não podia perder a unica identidade que ainda lhe restava.
Ela pos a cabeça para fora e deixou que o vento frio lhe tomasse o rosto. Os cabelos embaraçavam e se enchiam de poeira; ficavam duros.
Assim como os dedos. E tudo mais.
Sentiu que ia paralizar de medo mais uma vez.
Acho que se via presa dentro de algo muito grande. Sem saidas.
Sentiu-se extremamente cansada, apesar do seu dia ter acabado de começar.
Adormecemos. Ali mesmo, com a cabeça pra fora.
m.
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